quinta-feira, 15 de novembro de 2012

São Luis e Lençóis Maranhenses - MA


Roteiro realizado em diversas datas

São Luis, a "Ilha do Amor", é a capital do Maranhão e em 2012 completou 400 anos de sua fundação por colonizadores franceses. A cidade está localizada na ilha de Upaon-Açu (origem Tupinambá) entre as baías de São Marcos e São José de Ribamar, no extremo norte do estado.

São Luis a noite (centro novo ao fundo).
Foto: Sérgio Abreu

A dica mais importante é: vá ao Maranhão durante os meses de Junho (baixa) ou Julho (alta), enquanto durarem os festejos do São João, assim você vai ver o Bumba-Meu-Boi nos arraiais da capital e as lagoas cheias d'água nas dunas do Parque dos Lençóis Maranhenses. O segundo semestre do ano é quando cessam as chuvas e o parque vai se transformando num grande deserto de dunas com pouquíssimas lagoas perenes, perdendo um pouco de sua beleza.

Brincante mirim (esq.) e Cazumbá (dir.) num arraial de São João.
Fotos: Sérgio Abreu (montagem Va)

O avô da Va certa vez escreveu numa de suas crônicas sobre o floclore local que "ninguém aqui estranharia um 'São João' sem fogueira, sem milho verde, sem o clássico baile à matuta. Mas, sem o BOI, seria inadmissível, inacreditável. É a brincadeira característica da região" (Raimundo Rocha, 1949). 

O Boi e seu "miolo" (brincante que fica dentro do personagem)
Foto: Sérgio Abreu

Em São Luis as atrações estão mais ligadas à história e cultura, uma vez que a grande maioria das praias é imprópria para banho. Além disso, o mar não é tão bonito e em algumas épocas, a água chega a estar quente demais! Ou seja, este não é o maior atrativo da ilha.

Parte do Centro Histórico foi declarado Patrimônio Mundial pela UNESCO em 1997, tendo sido restaurado através do Projeto Reviver (1987) que ficou uma beleza, mas com o tempo e um certo abandono, voltou a ficar degradado. Ainda assim é interessante passear pelas ruas de pedra de cantaria, ver as famosas fachadas de azulejos e visitar as lojinhas de artesanato e o mercado.


Rua do Reviver à noite durante o São João.

Os principais pontos turísticos do núcleo original da cidade são: Palácio dos Leões, Teatro Arthur de Azevedo, Museu de Artes Visuais, Centro de Cultura Popular Domingos Vieira Filho (para entender o folclore), Igreja da Sé Nossa Senhora da Vitória, Fonte das Pedras, Solar São Luis (maior prédio em azulejos), Museu Histórico e Artístico do Maranhão, Museu de Arte Sacra, Cafuá das Mercês (Museu do Negro), Fonte do Ribeirão, Cais da Sagração, Praça Gonçalves Dias e Igreja do Remédios.


Palácio dos Leões

Depois do passeio pelo centro, você pode sentar-se num dos bons restaurantes na beira da praia na Av. Litorânea, almoçar ou passar a tarde olhando para o mar petiscando caranguejos, camarões, peixe frito com farinha d'água e tomando sua bebida preferida. Para almoçar prefira as barracas Estrela D'alva (O Gaúcho) ou Base da Lenoca e peça a caranguejada com arroz de toucinho. Se preferir um ambiente mais requintado e com ar condicionado, pode ir ao Restaurante Cabana do Sol e pedir uma torta de camarões... Hmmm... entre outros pratos excelentes! Há ainda a Barraca do Chef que também é boa.

Caldeirada de pescada e camarão - Estrela D'alva (O Gaúcho)

Caranguejada com arroz de toucinho - Estrela D'alva (O Gaúcho)

Para ver como os Ludovicences curtem a praia, no fim de semana, vá a Praia do Meio. Como nesta região a maré tem uma amplitude muito grande, os carros entram na areia da praia na maré baixa e vão voltando à medida que a maré vai subindo. Os barzinhos montam barracas na areia e servem peixe frito, camarões e caranguejos simples, mas deliciosos.

Saindo da cidade para o leste da Ilha você poderá conhecer os municípios de Raposa (30Km), conhecido por suas praias desertas e pelo artesanato (renda) e também São José de Ribamar (32Km) conhecido pelo famoso peixe frito e pela festa do padroeiro que acontece no mês de Setembro.

Igreja Matriz de São José de Ribamar

A cidade de Barreirinhas, distante cerca de 260Km da capital, é a porta de entrada para o Parque dos Lençóis, mas (ainda) não tem aeroporto. Em 2009, quando levamos uma turma de familiares e amigos, contratamos o serviço de transfer da BRtur Locação e Turismo (tel. 98 3082-8825), que tem linhas regulares entre as duas cidades. Evite gastar com aluguel de carro (a estrada é boa, mas perigosa), pois ele não será útil, uma vez que se chega a pé a qualquer lugar da cidade!

Saímos de São Luis pela manhã, bem cedinho, e chegamos a Barreirinhas pouco antes da hora do almoço. Tempo suficiente para nos instalarmos na pousada e tomar o primeiro banho de rio antes de almoçarmos.

Pousada Chácara Boulevard.

Há duas pousadas que gostamos de indicar pelo custo-benefício: a Chácara Boulevard (margem esquerda), para aqueles que querem sossego e a Pousada e Restaurante Murici (margem direita), ambas estão na beira do Rio Preguiças - curso d'água que atravessa a cidade - e são as únicas com "praia" de água doce para relaxar na volta dos passeios. Desta vez, por falta de lugares disponíveis para todo o grupo na Chácara, ficamos na Pousada Murici que é super aconchegante, tem um jardim lindo, um dos (poucos) bons restaurantes da cidade, preço justo e está localizada bem próxima ao centro!

Almoço no restaurante da Pousada Murici:
Camarão (acima) e Mocotó (abaixo).

O passeio clássico ao Parque dos Lençóis é aquele em que se vai de "jardineira" (Toyota Bandeirante) até um ponto de apoio na base das dunas, onde é permitido o acesso dos veículos devidamente credenciados. À partir deste ponto, o passeio é feito à pé na companhia de um guia. Esse passeio é o mais curto e pode ser feito em uma manhã ou tarde. Nos feriados prolongados e época de férias escolares, quando a cidade está cheia, há uma fila enorme para a balsa que atravessa o Rio Preguiças.

Manoéo fazendo pose na jardineira.

IMPORTANTE: use protetor solar, chapéu, óculos escuro e leve ÁGUA! Dentro do parque não é permitida a venda de nenhum tipo de produto em razão da preservação do lugar, e você vai precisar de tudo isso. Normalmente na jardineira há um isopor com gelo para colocar bebidas. E lembre-se: TRAGA SEU LIXO DE VOLTA para não sujar essa maravilha da natureza!

Lagoa de água doce no Parque dos Lençóis Maranhenses.

A paisagem é de tirar o fôlego! Areia clarinha e lagoas de águas azuis-esverdeadas por todo lado! Aqui e acolá a gente enxerga alguma vegetação...

Manoéo brincando de esqui-bunda... sem a prancha!

Ao contrário de outros parques de dunas existentes no território brasileiro, aqui não há infra de qualquer tipo. Portanto, não espere equipamentos de lazer, lugares para comer ou beber. O passeio é para curtir a paisagem e aproveitar o banho nas lagoas.

Banho na lagoa.

Fim do passeio...

A noite a cidade é bem fraca em opções de diversão. Conforme-se em sentar em qualquer boteco ou lanchonete e comer batata frita... Infelizmente, a cidade anda mal cuidada há muito tempo e isso acaba afugentando quem queira investir por lá. Para um jantar mais incrementado, vá ao Restaurante O Buriti que fica na pousada de mesmo nome no centro da cidade. A comida é gostosa e às vezes tem música ao vivo. Experimente o camarão ao molho de cajá que é uma delícia!

De "voadeira" pelo Rio Preguiças rumo ao Caburé.

Outro passeio oferecido pelas agências é o do Caburé que é uma ponta de areia na foz do rio. Chega-se até lá navegando em lanchas voadeiras por aproximadamente uma hora, com duas paradas intermediárias: Vassouras, região dos Pequenos Lençóis, e Mandacarú, uma comunidade de pescadores.

Macaquinhos na barraca em Vassouras.

Em Vassouras há uma barraca cujas atrações, além da venda de bebidas (rs...), são os macacos que vivem por ali. É a porta de entrada para os Pequenos Lençóis com suas dunas de areias douradas e pequenas lagoas formadas na época de chuvas. ATENÇÃO: a subida aqui é bem íngreme e muita gente se sente mal por causa do esforço e calor. Portanto, se você não tem o mínimo de preparo físico, prefira ficar na barraca.

Pequenos Lençóis em Vassouras.

Em Mandacaru você pode visitar o Farol da Preguiça e, se encarar subir os 160 degraus, apreciar a vista fantástica lá de cima de onde é possível observar tanto as dunas quanto a vegetação e o mar. Na vila tem algumas lojinhas de artesanato e botecos para beber alguma coisa e refrescar-se.

Vista do topo do Farol de Mandacaru.

O Caburé é uma península de areia formada na foz do rio, ou seja, pelo lado por onde se chega de barco há praia de água salobra, do outro lado mar aberto. Normalmente os barqueiros e agências tem parceria com os restaurantes locais e o almoço é por ali. Na praia não há muita infra além de algumas pousadas instaladas no local. Às vezes tem uma barraca ou outra vendendo bebidas na praia, mas são bem simples e sem infra.

Outro passeio interessante (este ainda não fizemos), à partir do Caburé, é seguir de barco (de linha R$10,00) até Atins para comer o camarão na brasa no Restaurante da Luzia que é famoso. Verifique se este passeio pode ser feito de quadriciclo, pois é uma opção divertida, mas vez por outra o IBAMA resolve proibir.

Em Abril/2012 estivemos em Barreirinhas e fomos conhecer uma atração que até então não havíamos experimentado: flutuação no Rio Cardosa, um curso d'água de água cristalina e fresquinha, cercado de palmeiras de buriti e vegetação rasteira que tem uma correnteza fraquinha. Fica a mais ou menos uma hora de distância, no povoado de Cardosa. A infraestrutura é simples, mas o programa é uma delícia... principalmente para descansar as pernas de tanto subir e descer dunas!


Garotos preparando as boias para o passeio relaxante.

Final da flutuação na Cardosa.

Em Setembro/2012 estivemos novamente por lá, desta vez para experimentar o passeio de quadriciclo pelos Pequenos Lençóis, de Barreirinhas até o Caburé. O passeio é cansativo, mas divertido. Vá de boné e óculos escuros, passe protetor solar fator 60, leve bastante água e uma camiseta branca com mangas para quando cansar de torrar no sol.


Início da trilha.

Chegada aos Pequenos Lençóis.

Chegada ao mar (Caburé).

Rumo ao almoço.

Almoço: hmmmm...

Veja também: Viaje na Viagem.

O próximo post será dedicado a nossa primeira aventura por terra pelo litoral do Nordeste brasileiro: De Barreirinhas-MA a Jericoacoara-CE.

Bom proveito!

domingo, 15 de julho de 2012

15 dias na Itália - Napoli, Capri e Pompéia


Roteiro realizado em Ago-Set/2011

A viagem de trem da estação Roma Termini até Napoli Centrale ($22) durou cerca de duas horas. A estação em Napoli é tão bonita e organizada quanto a anterior. Quando colocamos os pés fora dela, infelizmente, tivemos aquela sensação de que finalmente havíamos chegado à Itália... É... Aquela dos estereótipos. Uma zona! Trânsito maluco, carros buzinando, gente gritando, gente vendendo Iphone na rua... rs... Para completar, a Piazza Giuseppe Garibaldi, que fica bem na saída da estação estava em obras, tudo quebrado!

Calma... Não acabou! Fomos caminhando em direção ao nosso hotel e cada vez ficando mais preocupados. Normalmente, as áreas próximas a estações de trem são áreas menos nobres das cidades, mas até então não tínhamos ficado mal impressionados nas paradas anteriores. Em Napoli a coisa foi diferente... Quando chegamos na porta do 'predinho' onde está instalado o hotel, voltamos de ré!! O lugar tinha um aspecto estranho... Como era horário de almoço e faltava um par de horas para o check-in, voltamos no sentido da estação e sentamos no Ristorante Caffetteria Iris ($21), na Praça Garibaldi, para almoçar e fuçar a internet por outro lugar para ficar. Eis que chegamos a conclusão que dava na mesma! rs... Não íamos conseguir nada muito melhor sem gastar uma fortuna e decidimos confiar nas informações do Hostelworld, que até então tinham sido bem precisas.

Pizza Marggeritta! Hmmm...

Nossa estadia na cidade se resume a uma única foto... A do almoço... Essa aí acima. A pizza, por sinal, estava deliciosa e nos deu a oportunidade de descobrir que há um selo de garantia da verdadeira pizza napoletana.

Bom, para finalizar, lá fomos nós para o B&B Bonapace Porta Nolana ($46). Fomos recebidos na entrada do prédio pela Alessandra, que nos acompanhou até o andar do b&b. Quando entramos, foi um alívio! O lugar estava todo reformado, limpo, cheiroso... Ufa! A suíte era espaçosa, aconchegante e com café da manhã incluído. Nossa anfitriã foi muito atenciosa,  simpática e depois de nos acomodar, deu todas as dicas para circular pela cidade, inclusive sobre os eventuais perigos do lugar. A localização do Bonapace é excelente, apesar do lugar ser estranho.

Como já deu para notar, não começamos exatamente bem... E você deve estar se perguntando o que fomos fazer em Napoli... Pois bem, tínhamos tempo e queríamos ir a Pompéia.

Nesta mesma tarde, saímos em direção ao Museo Archeologico Nazionale di Napoli (dica do blog do Ricardo Freire) para conhecer as relíquias, mosaicos  originais e maquete das escavações do nosso destino pretendido para o dia seguinte. O museu ($7) é bem interessante e a visita é MUITO importante se você for a Pompéia, mas não espere o mesmo cuidado e organização de outros museus visitados nas cidades anteriores. Uma pena... Alugamos o audioguide ($4) que foi super útil para saber a história e detalhes das peças.

Saindo de lá, fomos em direção ao mar para ver a orla da cidade e resolvemos parar no "i" (info turística) para nos posicionar sobre o transporte para Pompéia e outras coisas. Ahaaa... Se você achou que tudo estava tranquilo... Enganou-se! Descobrimos que no dia seguinte haveria greve dos transportes públicos e as únicas coisas que talvez funcionassem seriam os barcos para Capri. Ou seja, nossa ida a Pompéia ficou para o último dia.

Continuamos nossa caminhada e sentamos nGusto & Gusto ($26), na beira-mar (Via Partenope), para petiscar. Na volta passamos rapidamente no embarcadouro para  confirmar se os barcos sairiam mesmo no dia seguinte, ver preços e horáriosVoltamos para o hotel para descansar um pouco e mais tarde saímos para jantar no tradicional restaurante Mimi alla Ferrovia ($66), onde comemos MUITO e muito bem, e fomos simpaticamente atendidos (à napolitana), principalmente depois que o garçom descobriu que éramos brasileiros.

Capri - Marina Grande.

Capri
não estava nos nossos planos, mas ainda bem que havia esta opção, afinal, estávamos um tanto chateados e precisávamos gastar um dia! Acabou sendo um passeio delicioso! Pegamos o barco no Molo Beverello ($18) e em aproximadamente 30 minutos estávamos na Marina Grande.

Estátua do Scugnizzo, dando as boas vindas aos visitantes.

Formação rochosa Faraglioni.

A primeira coisa que fizemos ao pisar na marina, foi tomar outro barco menor para um passeio de aproximadamente 1h45 ao redor da ilha ($16). Dentre os diversos pontos de parada está a famosa Grotta Azzurra (gruta azul), cujo acesso depende da maré e é pago á parte ($12,5). Dá para chegar lá de ônibus (2x$1,8) também.

Gruta do amor (esq.) e Gruta verde (dir.).

Farol de Punta Carena.

Este passeio sai da Marina Grande, passa pela estátua do Scugnizzo, pela formação rochosa Faraglioni onde está a "gruta do amor", pela baía da Marina PiccolaGrotta Verde, pelo Farol de Punta Carena e chega à Grota Azzurra, onde há a opção por trocar para os barquinhos a remo que entram na gruta. Para nosso azar, a maré havia começado a baixar havia pouco tempo, portanto a fila estava enorme (aprox. 2h de espera). Assim sendo, optamos por não esperar.

Marina Piccola.

Na volta, pegamos um ônibus ($1,8) da Marina Grande até Anacapri para tomar o lift ($10) que leva ao Monte Solaro, ponto mais alto da ilha. De lá se vê a ilha toda, a baía de Nápoles, a baía de Salerno e além. A vista é espetacular! Lá em cima há uma única lanchonete que é carérrima e com péssimo atendimento!

Lift para o Monte Solaro.

Ahhh... O mar azul e transparente...

Na volta compramos um lanche e sentamos na beira da do mar para esperara a hora de voltar para Napoli.

Vista do mirante no Monte Solaro.

Na praia esperando a hora de ir embora...

De volta a Napoli, passamos no hotel e depois fomos jantar na trattoria Da Donato - indicação da nossa hostess - que fica na mesma rua do hotel e foi uma grata surpresa.

Nosso último dia foi, enfim, dedicado às ruínas de Pompéia. Pegamos o trem do subúrbio que trafega pela ferrovia Circunvesuviana. Chegando lá, pegamos o ônibus panorâmico ($10) que vai até a cratera do Vesúvio. Essa parte não estava nos planos, mas valeu a pena... Apesar da 'viagem' ser meio longa. O ônibus leva até a entrada do parque ($8) e de lá é necessário seguir a pé. A trilha é bem preparada, mas a subida é bem puxada. Vale lembrar que é sempre bom carregar uma garrafinha de água na mochila!

Dá para ver o vapor ali atrás?!

Bem interessante... O Vesúvio está adormecido, mas é considerado um vulcão ativo. É bem interessante ver o vapor brotando das fendas na cratera. Há diversos equipamentos para medição de eventos sísmicos instalados em vários pontos da montanha e mesmo com o histórico, a região é densamente habitada.


Réplica de uma pessoa da forma como foi soterrada.

Em seguida, e finalmente, Pompéia! O parque (Pompeii Scavi) é super bem organizado e o que mais impressiona é que tudo está lá exatamente como era em 79 d.C. É como se alguém tivesse arrancado só o topo das construções! Ou seja, dá para entender direitinho como funcionava a cidade, onde era o centro, as áreas mais nobres, as áreas destinadas aos escravos... Fantástico! Assim mesmo, é imprescindível o apoio de algum impresso ou audioguide porque cada informação vale a pena!

Rua da cidade de Pompéia.

Foro de Pompéia (centro).

E apesar de as peças, os mosaicos e afrescos mais importantes estarem no museu em Napoli, há muitas construções que ainda conservam seus adornos originais.
Pátio interno de uma das casas em Pompéia.

Bar (esq.) e Vesúvio ao fundo (dir.).

Dentre as residências, a Casa do Fauno é a representante mais importante. É uma mansão de mais de 3.500m², cujas obras de arte, mosaicos e afrescos originais fazem parte do acervo do Museo Archeologico Nazionale di Napoli. Não conseguimos muitas fotos boas, pois o lugar estava apinhado de gente!!

Casa do Fauno, uma das maiores da cidade (esq.) e
Mosaico e afrescos em outra residência (dir.).

Você tem alguma dúvida? Veja se o 1º post desta série esclarece. Ou mande uma mensagem que a gente tenta responder! Aceitamos sugestões também... Na próxima passagem por lá a gente experimenta! ;)

Dormimos mais uma noite em Napoli e na manhã seguinte iniciamos nossa maratona de volta para casa.

Che è finita. Ciao!


OBS.: Os valores representados com um "$" são em EUROS e as diárias dos hotéis são para quartos duplos e privativos (suítes). Os demais valores são por pessoa ou passageiro (pax).

quinta-feira, 21 de junho de 2012

15 dias na Itália - 1 dia no Vaticano


Roteiro realizado em Ago-Set/2011

Preferimos separar este post para Roma não ficar cansativa! Então vamos lá...

O nosso Sábado na "Cidade Eterna", na verdade foi dedicado ao Stato della Città del Vaticano. Pois bem... Chegamos cedo, achando que pegaríamos menos fila... Ha-ha! A fila quilométrica dava a volta em parte do muro da cidade! Mas fila à parte, o dia era para isso. 
Cá estamos, fila andando até numa velocidade razoável, enquanto somos abordados por várias figuras querendo vender uma visita guiada através de uma das várias agências existentes nas proximidades do local, cujos agentes ficam 'caçando' clientes na fila. Muito papo, até que fomos convencidos por um brasileiro. Rs... Nós arriscamos... Deu certo, mas ficamos bem desconfiados até entrar!

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Piazza di San Pietro - Cidade do Vaticano.

Na realidade, a visita guiada pode ser agendada através do website do Vaticano ($31) e vai eliminar apenas uma das filas, a da compra do bilhete, mas esta também pode ser eliminada comprando seu ticket online ($15). A segunda fila é inevitável, pois é a da fiscalização. De qualquer maneira, a visita guiada vale a pena pelas explicações, mas se preferir, alugue um audioguide ($7). Aquele lugar lá é um mundo à parte!

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Museus do Vaticano - Cortile della Pigna.

Uma vez lá dentro, nossa visita teve início pela Cortile della Pigna, um grande pátio interno, onde nossa guia nos deu algumas explicações gerais antes de passarmos aos Musei Vaticani. Essa visita é padrão e percorre as principais salas dos museus em, aproximadamente, duas horas: Museo Pio ClementinoGallerie dei Candelabridegli Arazzi e delle Carte GeograficheStanze di Raffaello e a Cappella Sistina.
 Uma coleção de arte incrível! Além dessas, você ainda pode visitar o museu egípcio, a pinacoteca e outros.

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Esculturas diversas e cardápio em mosaico - Museo Pio Clementino.

Para nós, o que mais impressionou mesmo foram os tetos, pisos e afrescos!  Tudo muito trabalhado, cheio de detalhes e efeitos interessantes. No teto da galeria das tapeçarias, as pinturas em perspectiva dão a nítida impressão que se tratam de esculturas! Nos museus é permitido tirar fotos, mas sem uso do flash.

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Tetos nos Museus do Vaticano.

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Teto PINTADO da Gallerie degli Arazzi (tapeçarias).

Depois disso, você fica livre para passear por outras salas de exposição e/ou, enfim, passar pela  Cappella Sistina (sem fotos!) e de lá para a Basilica Papale di San Pietro.

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Gallerie degli Arazzi (tapeçarias).

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Afrescos na Stanze di Raffaello.

A Basílica de São Pedro é algo indescritivelmente impressionante! Além de enorme, tudo é pintado, decorado, esculpido e com muito ouro! Lá dentro, está a Pietà de Michelangelo, toda envidraçada e atrás de uma corda de isolamento que não deixa chegar muito perto, mas assim mesmo encanta.
 

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Nave principal da Basílica de São Pedro (esq.) e a Pietá (dir).

Além dela, há outras esculturas super detalhadas e a cúpula gigantesca, projetada também por Michelangelo, toda em mosaico com imagens dos evangelistas (Mateus, Marcos, Lucas e João), uma passagem da bíblia sobre Pedro,  imagens de Jesus, Maria, João Batista, São Paulo, os 12 apóstolos e, na parte mais alta, Deus Pai.

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Cúpula da Basílica de São Pedro.

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Esculturas na Basílica de São Pedro.

Saímos pela Piazza San Pietro e tivemos a oportunidade de assistir à troca da guarda do Vaticano. Nada demais, mas foi interessante e até engraçado ver os rapazes naqueles trajes coloridos naquele ritual.

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Troca da guarda do Vaticano.

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Fachada principal da Basílica de São Pedro.

Saímos em direção ao Castel Sant'Angelo (Roma) e seguimos nosso passeio, voltando à região do Coliseu para comer.

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Castel Sant'Angelo visto da outra margem do Rio Tibre.

Tentamos almoçar novamente na Hostaria Isidoro, mas estava fechada então paramos na Trattoria Luzzi ($) que fica na mesma rua e também estava indicada no nosso guia de bolso. Vinho da casa, pão e água... O Manoéo pediu coda alla vaccinara ($8), um prato tipicamente romano... Leia-se rabada! E a Va pediu bucatini all'amatriciana ($6). A comida estava boa e o atendimento foi 'ok'. Ótimo custo-benefício!

No fim do dia passamos mais um tempo no bar do hostel e fizemos uma boquinha de pizza free. Mais tarde, p
ara o jantar, perguntamos na recepção, onde seria o point dos romanos e o pessoal nos indicou o bairro de Trastevere. Para lá não há metrô, mas foi só tomar um ônibus na Termini e chegamos lá rapidinho. Como não nos deram nenhuma indicação específica, o Manoéo resolveu perguntar aos locais. Em resumo, o jantar nem foi tão bom... Tanto que não lembramos o nome do restaurante. A Va se lembra de ter pedido um nhoque que não estava bom... Mas depois do gnocchi perfeito de 5 Terre, ia ser difícil mesmo...

Você tem alguma dúvida? Veja se o 1º post desta série esclarece. Ou mande uma mensagem que a gente tenta responder! Aceitamos sugestões também... Na próxima passagem por lá a gente experimenta! ;)

Próxima estação: Napoli.


OBS.: Os valores representados com um "$" são em EUROS e as diárias dos hotéis são para quartos duplos e privativos (suítes). Os demais valores são por pessoa ou passageiro (pax).