Desta vez a escolha do destino foi baseada no preço da passagem aérea saindo de Manaus (aprox. $550/pax*) pela Copa Airlines que tem voos regulares para a Cidade do Panamá e de lá faz conexões para todas as Américas e também para a Europa. Há promoções periódicas, tanto que conhecemos um casal que pagou menos que isso partindo de Porto Alegre!
Será que a água é transparente?
E lá fomos nós para Curaçao, acompanhados de um casal de amigos e duas crianças. Saímos de Manaus às 3h40, fizemos uma conexão de 3h na Cidade do Panamá e chegamos as 12h30 em Curaçao (não tem diferença de fuso para Manaus).
Nossa opção de hospedagem foi um apartamento de 2 quartos no Piscadera Harbour Village ($140/dia) que é um condomínio fechado na área de Piscaderabaai que fica estrategicamente localizada entre o Willemstaad e Westpunt. Pesquisamos através do Airbnb e Booking.com, sendo que neste último você pode comparar com as opções de hotéis. Não vamos postar fotos do apartamento porque as fotos do site são fiéis.
O condomínio não fica na beira da praia, mas como está num local mais alto tem uma vista bonita. Hospedando-se lá você usa sem custo a praia do Pirate Bay Beach Club & Restaurant (entrada $4/ espreguiçadeira $1) que fica do outro lado da rua e foi onde almoçamos no dia da chegada e passamos a tarde lagarteando, tomando mojitos e outros drinks, fazendo snorkel** e aproveitando água quentinha. A praia é pequena, mas é linda e tem muitos peixes! A comida do Pirate Bay é boa, mas o serviço é péssimo! No almoço ($20-30) o "karni stoba" (ensopado de carne típico) estava excelente. No jantar ($30-40) voltamos lá porque estávamos cansados. A Va comeu um "red snapper" grelhado com vegetais, banana e molho creole que estava excelente! O Manoéo comeu uma costela de porco ao molho do chef que também estava gostosa.
Dia 2: Tomamos café no apartamento (os rapazes foram no supermercado na noite anterior), passamos no supermercado (Centrum), compramos um "cooler" e enchemos de bebida, gelo e umas bolachinhas e, por fim, fomos rumo a Westpunt conhecer as praias daquela região.
A primeira parada foi Kenepa Grandi que é pública, portanto sem infra. Há uns quiosques com mesas, mas não tem bar ou lanchonete. Há também umas churrasqueiras que podem ser usadas livremente (acrescente carvão e carne à lista de compras).
SEN-SA-CIO-NAL! A cor da água é impressionante... E foi a praia mais bonita que visitamos. Fotos #NOFILTER! Apesar de saber da falta de infra, levamos poucas bolachinhas (rs)... Então quando começou a bater a fome na criançada tivemos que mudar de praia. Nem precisa dizer que os olhos do Manoéo brilharam quando viu as churrasqueiras, né?
Passamos para dar uma olhada na praia de Kenepa Chiki que também é outra praia pública e seguimos em direção a Cas Abao que é particular ($7/carro). A praia tem uma ótima infraestrutura, mas o menu do restaurante é essencialmente composto de sanduíches, frituras (gostosas, mas nada demais) e saladinhas. Comemos uma salada de atum que estava bem gostosa e fresca e um mix de frituras. Paga-se extra pela espreguiçadeira ($3). Ficamos o resto da tarde por lá.
A comida típica da ilha é bem simples e há poucos restaurantes especializados nela. A maioria serve comida internacional e um ou outro prato com inspiração local. Nossas escolhas foram guiadas pelo Trip Advisor. Jantamos no Rozendaels ($30-40). Comida boa, mas normal e atendimento (apenas) bom. Comemos "karni stoba", mas a carne não estava tão macia e "dradu krioyo style" - peixe mais consumido em Curaçao ao molho creole - que estava gostoso, mas nada demais. Sem fotos...
Dia 3: O destino foi a Playa PortoMari ($2,5/pax) que além de linda tem uma infra excelente com bar, restaurante, espreguiçadeiras ($3) e guarda-sóis, há uma locadora de equipamento para mergulho, pois a alguns metros da praia há um paredão de corais. Vimos um grupo grande mergulhando com cilindros por lá. Nós ficamos mesmo só no snorkel (próprio**) que já é muito legal!
Como levamos nosso cooler cheio de cervejas, gastamos mesmo foi com mojitos, drinks diversos ($7-10), petiscos e almoço ($20-25)... No fim do dia assistimos ao espetáculo do por do sol e literalmente fechamos a praia! Foi um dia muito gostoso e tranquilo.
O jantar foi no The Wine Cellar, conhecido como um dos melhores restaurantes da ilha. Atendimento, comida e mojito excelentes! O menu é francês, o ambiente requintado, mas simples e agradável. Comemos camarões salteados e costela de cordeiro que estavam impecáveis (as fotos não ficaram boas...)! Nós chegamos tarde e não pegamos fila, mas recomenda-se reservar.
Dia 4: Playa Lagun que é pública (=sem infra). Faixa de areia bem pequena e ladeada por 2 paredões de pedra, foi a única praia em que vimos pescadores e seus barcos. Ótima para snorkel, foi lá que vimos lulas furta-cor, moreias e tartarugas, além de peixes de todo jeito... Infelizmente sem fotos (precisamos de uma cx. estanque urgente)!
Há outros restaurantes na frente do estacionamento da praia, mas optamos por almoçar no Bahia-Beach Bar lá no alto do paredão por causa da vista! Tem um deck externo por onde passeiam várias iguanas e uma área coberta atrás do bar.
O menu ($15-20) é estilo americano com sanduíches e alguns pratos cujo acompanhamento é sempre batata frita! E mais uma vez gastamos mesmo foi tomando mojitos e experimentando outros drinks ($7-10). Depois do almoço descemos de volta para a praia e lagarteamos o resto da tarde.
Dia 5: O último dia que passamos em Curaçao foi dedicado ao passeio pelo centro (manhã) e a conhecer uma das praias artificiais em Punda. Estacionamos próximo ao Renaissance Mall & Rif Fort que é um shopping aberto com lojas de grandes marcas internacionais e tem um complexo de bares e restaurantes na ponta que fica de frente para o centro histórico.
Atravessamos por dentro dele e seguimos em direção a ponte flutuante Queen Ema (1888), caminhamos sobre a ponte até a orla de Punda onde há vários cafés e bares, seguimos pelo mercado flutuante até o Plasa Bieu, onde almoçamos comida típica.
Depois do almoço demos mais uma volta passando pela Wilhelminaplein onde fica a sede do governo local e também há alguns cafés e restaurantes.
Depois sentamos na orla de Punda para tomar uns drinks no Iguana Café (não recomendamos pelo péssimo serviço) e esperar nossos amigos finalizarem o almoço.
A próxima e última parada foi a praia Sea Aquarium Beach. Super infra, vários bares na beira da praia, longa faixa de areia e o mar é uma verdadeira piscina de água salgada. Ótima opção para quem está com crianças. Sentamos no bar do Lions Dive & Beach Resort e ficamos até o sol se por tomando mojitos e outros drinks.
Não tivemos disposição para sair a noite, mas o que ouvimos é que o movimento é no Rif Fort, na orla (Waterfront) de Punda e alguns clubes de praia que promovem festas. Aparentemente a noite começa e termina cedo por lá... Se você já foi, manda as dicas para nós, pois pretendemos voltar a Curaçao em breve!
Boa viagem e até a próxima!
Quando ir: Como a ilha esta fora da rota de furacões, qualquer época é boa, apenas fique de olho na alta/ baixa temporada por causa dos preços e da quantidade de turistas. Quase não chove (em média só 70 dias/ano), mas se quiser garantir, os meses mais secos vão de Fevereiro a Setembro (Fonte: Levoyageur).
Transporte: Alugar um carro e obrigatório! As praias mais bonitas são as mais distantes (oeste da ilha). Na nossa singela opinião, não vale a pena ficar no centro (Willemstaad) porque dá para visitar e conhecer em meio dia e você não vai querer sair da praia para nada! Não deixe nada de valor dentro do carro, mesmo que esteja em estacionamento privado.
Hospedagem: A ilha é repleta de casas de veraneio dos holandeses, portanto além dos hotéis há também uma infinidade de imóveis para alugar... Alguns 'de cinema'! Os hotéis, em sua maioria, não incluem café da manhã na diária o que torna outros tipos de hospedagem bem atrativos. Quando for pesquisar os preços, fique de olho para ver se a tarifa inclui todas as taxas (impostos, taxa de serviço, etc).
Wilhelminaplein em Willemstaad (acharam o Manoéo na foto?)
Nossa opção de hospedagem foi um apartamento de 2 quartos no Piscadera Harbour Village ($140/dia) que é um condomínio fechado na área de Piscaderabaai que fica estrategicamente localizada entre o Willemstaad e Westpunt. Pesquisamos através do Airbnb e Booking.com, sendo que neste último você pode comparar com as opções de hotéis. Não vamos postar fotos do apartamento porque as fotos do site são fiéis.
Praia do Pirate Bay Beach Club & Restaurant
O condomínio não fica na beira da praia, mas como está num local mais alto tem uma vista bonita. Hospedando-se lá você usa sem custo a praia do Pirate Bay Beach Club & Restaurant (entrada $4/ espreguiçadeira $1) que fica do outro lado da rua e foi onde almoçamos no dia da chegada e passamos a tarde lagarteando, tomando mojitos e outros drinks, fazendo snorkel** e aproveitando água quentinha. A praia é pequena, mas é linda e tem muitos peixes! A comida do Pirate Bay é boa, mas o serviço é péssimo! No almoço ($20-30) o "karni stoba" (ensopado de carne típico) estava excelente. No jantar ($30-40) voltamos lá porque estávamos cansados. A Va comeu um "red snapper" grelhado com vegetais, banana e molho creole que estava excelente! O Manoéo comeu uma costela de porco ao molho do chef que também estava gostosa.
Pirate Bay Beach Club & Restaurant
Dia 2: Tomamos café no apartamento (os rapazes foram no supermercado na noite anterior), passamos no supermercado (Centrum), compramos um "cooler" e enchemos de bebida, gelo e umas bolachinhas e, por fim, fomos rumo a Westpunt conhecer as praias daquela região.
A primeira parada foi Kenepa Grandi que é pública, portanto sem infra. Há uns quiosques com mesas, mas não tem bar ou lanchonete. Há também umas churrasqueiras que podem ser usadas livremente (acrescente carvão e carne à lista de compras).
Kenepa Grandi - a mais linda!
SEN-SA-CIO-NAL! A cor da água é impressionante... E foi a praia mais bonita que visitamos. Fotos #NOFILTER! Apesar de saber da falta de infra, levamos poucas bolachinhas (rs)... Então quando começou a bater a fome na criançada tivemos que mudar de praia. Nem precisa dizer que os olhos do Manoéo brilharam quando viu as churrasqueiras, né?
Kenepa Grandi - outro ângulo
Cas Abao
A comida típica da ilha é bem simples e há poucos restaurantes especializados nela. A maioria serve comida internacional e um ou outro prato com inspiração local. Nossas escolhas foram guiadas pelo Trip Advisor. Jantamos no Rozendaels ($30-40). Comida boa, mas normal e atendimento (apenas) bom. Comemos "karni stoba", mas a carne não estava tão macia e "dradu krioyo style" - peixe mais consumido em Curaçao ao molho creole - que estava gostoso, mas nada demais. Sem fotos...
Dia 3: O destino foi a Playa PortoMari ($2,5/pax) que além de linda tem uma infra excelente com bar, restaurante, espreguiçadeiras ($3) e guarda-sóis, há uma locadora de equipamento para mergulho, pois a alguns metros da praia há um paredão de corais. Vimos um grupo grande mergulhando com cilindros por lá. Nós ficamos mesmo só no snorkel (próprio**) que já é muito legal!
Playa Portomari
Playa Portomari
Como levamos nosso cooler cheio de cervejas, gastamos mesmo foi com mojitos, drinks diversos ($7-10), petiscos e almoço ($20-25)... No fim do dia assistimos ao espetáculo do por do sol e literalmente fechamos a praia! Foi um dia muito gostoso e tranquilo.
Fim de tarde em Playa Portomari
O jantar foi no The Wine Cellar, conhecido como um dos melhores restaurantes da ilha. Atendimento, comida e mojito excelentes! O menu é francês, o ambiente requintado, mas simples e agradável. Comemos camarões salteados e costela de cordeiro que estavam impecáveis (as fotos não ficaram boas...)! Nós chegamos tarde e não pegamos fila, mas recomenda-se reservar.
Mojito e Costelas de cordeiro - Hmmm...
Dia 4: Playa Lagun que é pública (=sem infra). Faixa de areia bem pequena e ladeada por 2 paredões de pedra, foi a única praia em que vimos pescadores e seus barcos. Ótima para snorkel, foi lá que vimos lulas furta-cor, moreias e tartarugas, além de peixes de todo jeito... Infelizmente sem fotos (precisamos de uma cx. estanque urgente)!
Playa Lagun
Paredão no lado direito da praia - bar/restaurante no topo
Há outros restaurantes na frente do estacionamento da praia, mas optamos por almoçar no Bahia-Beach Bar lá no alto do paredão por causa da vista! Tem um deck externo por onde passeiam várias iguanas e uma área coberta atrás do bar.
Iguanas de estimação
O menu ($15-20) é estilo americano com sanduíches e alguns pratos cujo acompanhamento é sempre batata frita! E mais uma vez gastamos mesmo foi tomando mojitos e experimentando outros drinks ($7-10). Depois do almoço descemos de volta para a praia e lagarteamos o resto da tarde.
Peixe frito ao escabeche com saladinha e fritas
Por do sol em Playa Lagun
Depois que o sol se pôs fomos jantar no Trio Penotti que é um dos poucos restaurante típicos e classificado como o melhor deles. E foi realmente excelente! Comida ótima e atendimento muito bom. Comemos Bakiyou Salt Fish Creole acompanhado de funchi (polenta) - que é basicamente bacalhau em lascas ao escabeche e o Stew ($15) - e o cozido do dia (era carni stoba) ($15). Claro que esquecemos as fotos... :/ Achei uma foto no celular, que não ficou boa, mas tá valendo! O local é bem afastado do centro, portanto planeje jantar lá no dia em que for para as praias mais afastadas de Westpunt para aproveitar a viagem.
Restaurante Trio Penotti
Carni Stoba (alto) e Bakiyou Salt Fish Creole
Dia 5: O último dia que passamos em Curaçao foi dedicado ao passeio pelo centro (manhã) e a conhecer uma das praias artificiais em Punda. Estacionamos próximo ao Renaissance Mall & Rif Fort que é um shopping aberto com lojas de grandes marcas internacionais e tem um complexo de bares e restaurantes na ponta que fica de frente para o centro histórico.
Rif Fort
Atravessamos por dentro dele e seguimos em direção a ponte flutuante Queen Ema (1888), caminhamos sobre a ponte até a orla de Punda onde há vários cafés e bares, seguimos pelo mercado flutuante até o Plasa Bieu, onde almoçamos comida típica.
Orla de Punda
Mercado Flutuante - Barcos vem da venezuela trazendo hortaliças,
pescados e outros produtos para abastercer a ilha
Plasa Bieu - para experimentar a comida típica
Esse 'mercado' é na verdade uma grande praça de alimentação onde os locais almoçam diariamente. Quando a gente lê a respeito, dá um certo receio de comer por lá, mas achamos tranquilo e a comida é bem simples, mas gostosa.
Sopa de iguana - tem gosto de frango
Papaya Stoba (cabrito e papaia ensopados) com funchi (polenta)
Wilhelminaplein - DUSHI é uma palavra muito usada
e significa tudo de bom, legal e gostoso
Depois sentamos na orla de Punda para tomar uns drinks no Iguana Café (não recomendamos pelo péssimo serviço) e esperar nossos amigos finalizarem o almoço.
Blue Lagoon e Mojito!
Sea Aquarium Beach
Seaquarium Beach (ou Mambo beach)
Por do sol na praia Seaquarium
Não tivemos disposição para sair a noite, mas o que ouvimos é que o movimento é no Rif Fort, na orla (Waterfront) de Punda e alguns clubes de praia que promovem festas. Aparentemente a noite começa e termina cedo por lá... Se você já foi, manda as dicas para nós, pois pretendemos voltar a Curaçao em breve!
Boa viagem e até a próxima!
Quando ir: Como a ilha esta fora da rota de furacões, qualquer época é boa, apenas fique de olho na alta/ baixa temporada por causa dos preços e da quantidade de turistas. Quase não chove (em média só 70 dias/ano), mas se quiser garantir, os meses mais secos vão de Fevereiro a Setembro (Fonte: Levoyageur).
Transporte: Alugar um carro e obrigatório! As praias mais bonitas são as mais distantes (oeste da ilha). Na nossa singela opinião, não vale a pena ficar no centro (Willemstaad) porque dá para visitar e conhecer em meio dia e você não vai querer sair da praia para nada! Não deixe nada de valor dentro do carro, mesmo que esteja em estacionamento privado.
Hospedagem: A ilha é repleta de casas de veraneio dos holandeses, portanto além dos hotéis há também uma infinidade de imóveis para alugar... Alguns 'de cinema'! Os hotéis, em sua maioria, não incluem café da manhã na diária o que torna outros tipos de hospedagem bem atrativos. Quando for pesquisar os preços, fique de olho para ver se a tarifa inclui todas as taxas (impostos, taxa de serviço, etc).
Moeda: O Dólar Americano é aceito em todo lugar literalmente, mas o câmbio é "arrendondado". Peça sempre o troco em dólares para evitar ficar com moeda local no fim da viagem.
* Na época, a passagem aérea saiu por R$1.310,00 com todas as taxas. Voando Copa Airlines elas estão todas incluídas. Se for por outras companhias, informe-se bem, pois há um monte de extras!
** Snorkel - Pode valer à pena comprar máscara, respirador e pé-de-pato. O aluguel do kit sai por $10 a $15/dia. Nós compramos na Decathlon (Brasil) e não nos arrependemos porque vamos usar em outras viagens. Faça as contas e observe o tamanho do pé-de-pato para que caiba na sua mala/ mochila.