Roteiro realizado em Março/2012
Chegamos numa manhã de Sábado bem cedinho e tomamos um ônibus que nos levaria do aeroporto diretamente para o mercado VER-O-PESO, não fosse uma falha de comunicação (quando for se referir ao dito cujo, diga VER-O-PESO e não mercado) que nos levou na direção contrária. Corrigido o mal entendido, 1h mais tarde chegamos ao destino... Famintos!
Chegamos numa manhã de Sábado bem cedinho e tomamos um ônibus que nos levaria do aeroporto diretamente para o mercado VER-O-PESO, não fosse uma falha de comunicação (quando for se referir ao dito cujo, diga VER-O-PESO e não mercado) que nos levou na direção contrária. Corrigido o mal entendido, 1h mais tarde chegamos ao destino... Famintos!
Mercado Ver-o-Peso
Não
conseguimos encontrar muitas opções para o café da manhã, mas
comemos uma tapioca (tapioquinha, para os locais) e descobrimos
depois (sem tempo de visitar) que deveríamos ter ido ao Beira-Rio.
Bem ali próximo, está o recém restaurado Mercado Municipal com a
estrutura toda em ferro inglês.
Casa das 11 Janelas
De
lá decidimos caminhar até o hotel e descobrimos que Belém é uma
cidade super arborizada e com muitas praças. As tais
árvores são mangueiras! É... Acredite! E como diz o ditado popular local:
"Ainda bem que é manga. Já pensou se fosse jaca"?! Além
disso, vimos vários casarões, palacetes e igrejas do
período colonial e da belle epoque espalhados pela cidade, alguns
bem conservados, outros nem tanto... Uma pena...
Palacete Bolonha em estilo Art Noveau (1905)
Na
hora do almoço fomos ao Mangal das Garças na companhia de um casal de amigos. O Mangal é um parque lindíssimo
onde há várias espécies de pássaros nativos - que ficam livres
pelo parque - além de um mirante, um borboletário, um orquidário e outras
estruturas para visitação. Almoçamos no restaurante do parque, o
Manjar das Garças (bufê). Depois demos mais uma volta de carro pela cidade
e fomos descansar um pouquinho para poder aproveitar a noite.
Mangal das Garças - aningal com vista do Farol de Belém (mirante) ao fundo
Mangal das Garças - alguns pássaros (maguari, guará, arara, tuiú)
Saímos
do hotel (Formule 1 - Belém) e pegamos um ônibus que nos deixou na
porta da Estação das Docas,
um complexo turístico instalado em galpões restaurados das antigas
docas do porto de Belém. O projeto é lindo, a idéia é sensacional
e devia ser replicado para todas as cidades turísticas onde existissem
áreas desse tipo no Brasil! Os belemenses estão de parabéns pela
iniciativa!
Estação das Docas - passeio na beira do rio
Estação das Docas - galpões onde estão os bares, restaurantes e lojas
Jantamos
no Lá em Casa que é um restaurante tradicional da cidade. O
cardápio é fantástico. Pedimos um Menu Paraense (um apanhado de coisas típicas, incluindo um suco e um sorvete) e um
filé de filhote (peixe típico) no leite de castanha acompanhado de arroz de jambu.
Camarão refogado, salada de feijão fradinho, farofa de pirarucu,
muçuã de buteco*, pirarucu e filhote fritos com molho de coco.
Pato no tucupi
Maniçoba, acompanhada de uma Cerpa - É claro!
*Muçuã é um tipo de tartaruga que é um prato típico da região, mas a caça do quelônio é atualmente proibida. O chef do restaurante inventou uma receita feita com músculo bovino que, dizem, é idêntico ao original. Nós só podemos dizer que estava uma delícia!
Filhote no leite de castanha com arroz de jambú.
"Mundico e Zefinha" - sobremesa do Lá em Casa
Depois
fomos experimentar o chope da Amazon Beer, mas como o Manoéo estava
entupido demais de comida, tomou um copo só e quase explodiu!
Experimentamos também a cerveja de bacuri. Bem gostosa, para abrir
o apetite... Mas como é bem doce, não dá para beber a noite toda.
Cerveja de Bacuri
No Domingo pela manhã,
fomos visitar a Praça da República, onde há uma feira de
artesanatos e também todo tipo de coisas que você puder imaginar.
Nesta praça fica o Theatro da Paz que é um dos mais antigos do
Brasil (inaugurado em 1874) e aproveitamos para fazer a visita guiada
ao interior da edificação. É uma visita rápida que vale muito a
pena!
Theatro da Paz - Interior da sala de espetáculos.
Theatro da Paz - cadeiras originais restauradas.
De lá seguimos para a
casa dos nossos amigos que nos ofereceram um almoço tipicamente
paraense. Chegando lá, descobrimos que era na verdade um banquete!
rs... Tinha de tudo: pupunha, maniçoba, vatapá, porco no tucupi,
farofa, salada de bacalhau, cerveja e ótimo papo! Passamos o dia por
lá.
Banquete paraense oferecido por amigos (maniçoba, porco no tucupi, vatapá).
Porco no tucupi - foi a primeira vez que experimentamos esta versão.
Vista da orla de Belém
Demonstração de danças típicas
Na
volta, circulamos pelas lojas de artesanatos e lembranças do
complexo, depois sentamos para jantar no Amazon Beer e finalmente experimentar os chopes. Comemos a famosa linguiça
recheada com queijo e o palmito assado! Uma delícia! Dos 5 tipos
de chope – black (escuro, pouco torrado, um pouco doce), river (pilsen exportação, suave e irregular), red (ale, corpo médio e imaturo), forest (pilsen, suave - praticamente um draft) e weiss (trigo, encorpado, bem "fechado") - o que mais gostamos
foi o último.
Por fim, para fechar a
noite, um sorvetinho na Cairu. Uma delícia!
Ficou o gostinho de quero mais...
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