Passeios realizados entre os anos de 2010 e 2014
Nossa principal sugestão é que você explore o centro da cidade de Manaus à pé, apesar do calor e da possibilidade de chuvas. Vista roupas confortáveis e frescas, use boné ou chapéu, calce um bom tênis e bom proveito!
Comece pelo Mercado Municipal Adolpho Lisboa,
reaberto em Out/2013 após longos 7 anos de restauração. O mercado é
lindo! Em estilo Art Nouveau, construído em ferro fundido e adornado com
vitrais coloridos, foi inspirado no mercado Les Halles de Paris.
Aproveite para comer tapioca (queijo coalho e banana é a preferida da
Va), tomar suco de taperebá ou cupuaçu ou mesmo comer açaí com farinha
de tapioca (se gostar).
Mercado Adolpho Lisboa - Pavilhão dos Peixes
Por ali ainda há a Feira Manaus Moderna e a Feira da Banana que é a central de distribuição de alimentos da cidade (tipo a CEAGESP de São Paulo) que estava mais limpo e organizado da última vez que fomos, mas não tem exatamente apelo turístico. Boa parte das frutas da região são as mesmas encontradas no Nordeste do país (cupuaçú, graviola, etc), portanto se quiser algo diferente procure por: tucumã, maracujá-do-mato, ingá, cubiu, araçá-boi, bacuri de espinho, bacuri do igapó, biribá, mari-mari, sorvinha, guaraná, etc.
Mercado Adolpho Lisboa
Caminhe até o edifício da Alfândega e Guardamoria (350m) e mais um pouco até a estação hidroviária do Porto de Manaus (150m). Lá você poderá ver a tábua das enchentes e verificar até onde chegou a água nas grandes cheias registradas até hoje. Com sorte (ou não...), dependendo da época, você pode ver algum transatlântico estacionado por lá. Dali, caminhe até a Praça do Relógio, onde está a Catedral de Manaus.
Alfândega e Guardamoria (Porto de Manaus)
Porto de Manaus (Revitalizado em 2014)
Passe pela Catedral Metropolitana (N. S. da Conceição) à caminho do Palacete Provincial na Praça Heliodoro Balbi (ou praça da polícia). A praça é bem simpática e agradável e o palacete abriga o Museu de Numismática (muito legal!), o Museu da Imagem e do Som do Amazonas, a Pinacoteca do Estado, o Museu de Arqueologia, o Museu Tiradentes, o Ateliê de Restauro de Obras de Arte e o Ateliê de Papel. Na praça há outros pontos de interesse que ainda não visitamos: o sebo 'O Alienista’, super antigo e especializado em livros com temáticas amazônicas e de escritores amazonenses; Café do Pina, ponto de encontro da vanguarda amazonense na década de 50.
Praça Heliodoro Balbi (Palacete Provincial ao fundo)
E finalmente, dirija-se ao Largo de São Sebastião, revitalizado em 2005, onde está situado o Teatro Amazonas, maior símbolo do próspero período da borracha na cidade.
Antes de continuar o passeio, faça uma pausa para o almoço no restaurante Tambaqui de Banda. Peça caboclo enrolado ou bolinho do capitão de entrada e para o prato principal uma banda de tambaqui assada ou uma matrinxã recheada. Hmmm...
Caboclo enrolado - Tambaqui de Banda
No centro da praça está o Monumento de Abertura dos Portos (1900) em comemoração à abertura dos portos amazonenses ao comércio com outros países além de Portugal. A figura feminina no topo representa a Amazônia que é cortejada por Hermes (deus grego do comércio). Na base, quatro caravanas apontam em direções opostas, representando cada uma um continente.
Monumento a abertura dos Portos
Inaugurado em 1896, o Teatro Amazonas além de muito bonito, é palco para uma programação anual de eventos super variada e muito interessante que inclui: Festival de Ópera (Abr-Jun), Festival de Jazz (Jul), Festivais de Dança (Ago), Música (Set), Teatro (Out) e Festival de cinema (Nov). Funciona de Segunda a Sábado das 9h às 21h e no Domingo de 16h às 21h. A visita guiada vale a pena (R$10) e pode ser realizada entre 10h e 17h. Para os amazonenses, a visita é gratuita, basta apresentar um documento que comprove sua naturalidade.
Teatro Amazonas
No perímetro do Largo há ainda outros edifícios históricos: Casa da Música Ivete Ibiapina, Casa das Artes, Galeria do Largo e outros. Ali próximo também ficam os prédios históricos do Palácio da Justiça (atrás do teatro), Museu Casa Eduardo Ribeiro, entre outros.
Para comprar artesanato selecionado vá a Galeria Amazônica que vende produtos de diversas comunidades da região. Tudo está identificado, com indicação de origem e outras informações. Não se deixe intimidar pela aparência do local... Como diz o Guia 4 Rodas: "A exposição das peças indígenas lembra uma galeria de arte - é a loja mais bacana da cidade. Além dos tradicionais colares, pulseiras, brincos, peças de cerâmica e cestaria, expõe pinturas, esculturas e artesanato de madeira criados por diversas etnias e comunidades. Há, também, camisetas e livros".
No fim do dia, se ainda estiver por ali, tome um sorvete ou um tacacá ou sente num dos bares com mesas na calçada e aproveite o movimento. Há lugares com música ao vivo e o ambiente é muito agradável e tranquilo, sem falar que o teatro fica lindo todo iluminado quando a noite cai.
Para informações sobre outros museus e locais de interesse turístico, bem como a programação cultural da cidade, clique aqui.
Bom proveito e sejam bem-vindos à Metrópole Amazônica!
** Os preços indicados são sempre por pessoa.
